6 de março de 2012

Análise do macro ambiente para o cliente Starbucks (rede de cafeteria)

Segmento de atuação

Segundo Gracioso (s/d), a Starbuckss Coffee surgiu em Seattle em 1971, tendo por intuito a venda de grãos de café de diversas regiões do mundo, entre mercadorias relacionadas ao café no varejo. 

Segundo Gracioso, o consumo de café não era muito comum nos Estados Unidos. Então, Schultz, diretor de operações e de varejo e marketing da empresa, vendo que as cafeterias italianas faziam sucesso, ele trouxe esse conceito para a Starbucks. 

De acordo com Gracioso (s/d) a Starbucks possui um público segmentado, pois nos Estados Unidos, o café não é um dos itens favoritos dos americanos. Para cativar o consumidor, a empresa atende um nicho, oferecendo diversos tipos de produtos relacionados ao café, bem como, um local agradável, com acesso a internet etc. 

No Brasil, a situação é um pouco diferente, visto que nosso país é forte na produção de café e muitas pessoas consomem esse produto. Como no Brasil o consumo de café é maior, segundo Amadeu (2009), a Starbucks buscou destinar o seu produto a classes mais favorecidas como A e B, devido a sua variedade de café (bem como produtos relacionados ao café como muffins etc.), a agradabilidade da cafeteria devido ao design interior, ao bom atendimento dos colaboradores, a cultivação do status do cliente, ao valor do produto ser superior ao café vendido nas padarias, enfim, busca suprir as necessidades, segundo o site da Starbucks, do seu cliente com excelência. 


Dados do mercado

No decorrer dos anos, a Starbucks Coffee foi se destacando nesse segmento, segundo Gracioso (s/d), tendo 17 lojas em 1987 e chegando a agregar 3300 lojas, no ano de 2000 em diversos países do mundo. Atualmente, Segundo Gracisoso (s/d), a Starbucks tem loja no Canadá, Japão, Havai, Cingapura, Filipinas, Taiwan, Tailândia, Nova Zelândia, Malásia, Reino Unido, China, Kwait, Coréia, Líbano, Dubai, Hong Kong etc. 

Com relação ao valor do produto, segundo Amadeu (2009), os cafés vendidos em lanchonetes e cafeterias no Brasil custam em torno de R$ 2,00 e o Starbucks é 50% superior a esse preço. 

Segundo Sakate (2006) “o café mais barato é o Expresso Doppi", que custa R$ 2,80 (o copo com 60 ml).” Ele completa que “embora esteja acima do valor cobrado em padarias e bares de São Paulo (em torno de R$ 1), ele está em patamar semelhante ao de cafeterias "premium" da cidade.” E afirma que “bebidas derivadas do café, como um Frappucino, custam até R$ 12,50. Segundo o repórter do jornal Folha de São Paulo (2006), a cafeteria possui o Pão de Queijo (R$2,00) e Muffins Salgados (cerca de R$ 6,00), entre outros produtos. 


Economia

No site do Estadão, Domingues (2012) afirma que a Starbucks teve o lucro de 10% sobre as suas vendas. O jornalista explica que houve um ganho sólido nos países da América do Norte e um crescimento de vendas na Ásia. Segundo ele, as vendas subiram 9% na América do Norte e Latina; na região da China e Ásia, as vendas aumentaram 20%, na Europa, no Oriente Médio e na África, cresceram 2%. Domingues (2012) ressalta que “no trimestre encerrado em 1º de janeiro, a Starbucks lucrou US$ 382,1 milhões, ou 50 cents por ação, ante US$ 346,6 milhões, ou 45 cents por ação, no mesmo período do ano anterior. A receita líquida aumentou 16%, para US$ 3,44 bilhões”. 


Meio ambiente

A empresa é preocupada com a conservação do meio ambiente, pois visa manter a sua produção atendendo as necessidades de mercado. Um dos pontos mencionados no site da Starbucks é a preocupação com a qualidade de vida do local de plantação dos grãos de cafés, auxiliando os fazendeiros a proteger a sua lavoura, ou sejam, cultivando a sustentabilidade ambiental. Além disso, Staurbucks é uma empresa que busca reciclar os produtos utilizados para assim preservar os recursos naturais do planeta e manter a sua qualidade de vida. 


Fornecedores

Sakate (2006) comenta que, segundo a administração da Starbucks, a empresa busca parcerias com fornecedores brasileiros. Destes fornecedores, o repórter menciona as empresas multinacionais Fresh Start Bakeries e Gate Gourmet e DiNorma; o fornecedor do café Ipanema Bourbon (Fazenda Ipanema) e do Brasil Blend; entre outros. 

O jornalista conclui que, de acordo com a Starbucks, as empresas fornecedoras dos produtos, precisam estar alinhadas as diretrizes de funcionamento da cafeteria. 


Referências

AMADEU, Juliano. Análise da Starbuckss no Brasil. 17 de Maio de 2009. Disponível em: <http://www.administradores. com.br/ informe-se/artigos/analise-da-Starbuckss-no-brasil/30046/>. Acessado em: 03/03/2012. 15h47min.

DOMINGUES, Filipe. Lucro da Starbuckss sobe 10% e é recorde. Disponível em: < http://m.estadao.com.br/noticias/economia%2clucro-da-Starbuckss-sobe-10-e-e-recorde%2c100781.htm>. Acessado em: 03/03/2012. 16h00min.

GRACIOSO, Alexandre. Starbucks. ESPM/ Exame. Disponível em: <http://casesdesucesso.files.wordpress.com/2008/07/Starbuckss.pdf>. Acessado em: 03/03/2012. 15h55min.

SAKATE, Marcelo. Starbucks estréia hoje no Brasil com café a R$ 2,80. 01 de dezembro de 2006. Disponível em: <http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php? tipo=ler&mat=8029>. Acessado em: 03/03/2012. 16h49min.

STARBUCKS. Bem vindo a Starbucks. Disponível em: <http://www.starbucks.com.br>. Acessado em: 03/03/2012. 15h30min


Élem Aleixo
64079
Joyce Cristina Leme Gomes
61096
Patrícia Moreno
56570


7° semestre A - Disciplina: Planejamento de Marketing
Professora: Miriam Sugahara Ribeiro
Comunicação Social/ Publicidade e Propaganda
Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

2 comentários:

  1. Isso que você fez é análise do microambiente, e não do macroambiente.

    ResponderExcluir
  2. Microambiente: Fornecedores, Clientes, Concorrentes, Canais.
    Macroambiente: Fatores econômicos, demográficos, sócio-econômicos, político-econômicos, tecnológicos e naturais.

    ResponderExcluir