28 de novembro de 2010

Diferentes contextos sociais correspondem a diferentes estilos de arte e estética

Cada período da história enfatiza diferentes estilos de arte e estética. A arte é algo original, raro para aquela determinada época e pode ser considerada como uma impressão digital desse período. A estética é a linguagem utilizada, é o corpo da arte. Sendo assim, arte e estética estão relacionadas à cultura, ou seja, (“cultivare”) que significa cultivar determinadas características crenças de um determinado período da história.

Tomemos como exemplo a Arte Grega, Medieval e Renascentista:

No período da Arte Grega, foi criada a comunidade, ou seja, todos eram donos de tudo. Nesse período, os gregos construíam artefatos, objetos, esculturas e moradias em formas circulares e simétricas. Como tudo o que se tinha pertencia aos homens, percebe-se nesse período o homem era o centro de tudo e os pensadores, filósofos e artistas trabalhavam com esse conflito para buscar o equilíbrio. Nesse período eles transmitiam a arte através da estética naturalística (arquitetura e esculturas), isso mostra que a arte e a estética estão interligadas, uma depende da outra para ser considerada como algo novo, original.

Os gregos estavam em busca do conhecimento e para isso eles questionavam tudo (a dúvida), debatia com os outros para compreender a essência da vida e, por fim, exerciam a democracia, pois exerciam e eles tinham a liberdade de expressão, a criação. Ou seja, os gregos viviam na dualidade, pensamento e sentimento contraditório (amor e ódio), com o intuito de buscar o equilíbrio. Os gregos usufruíam desses conflitos. Esses conflitos estão presentes na sua arte e atualmente podemos vê-las em diferentes locais como na construção de uma casa, em esculturas etc.

No período da Arte Medieval, havia a predominância da religiosidade (teocentrismo), o poder da igreja sobre as pessoas e toda a arte que era produzida era superficial, pois a igreja mostrava aquilo que era conveniente para ela. Em contrapartida, nesse período originou-se também a Arte Gótica, onde mostrava o lado sombrio, das trevas, pois era a época em que as pessoas morriam jovens devido às várias doenças existentes. Nesse período o império foi “caindo”, sendo destruídos, dando lugar à ideologia cristã, pois Jesus Cristo pregava a igualdade, a paz etc. E com a decadência do império romano, as pessoas se uniram ao cristianismo (Igreja Católica). Como Deus era o centro de tudo, a ciência era praticamente desprezada e ficava em segundo plano.

No período Medieval, os quadros eram de santos, padres etc. Não tinham perspectiva, pois o foco não era a principal visão como é hoje. Também possuíam marcas marginais como o “pecado” e a igreja condenava muitas coisas como o Carnaval, por exemplo. Nesse período existiam festas populares (pagãs) feito pelas prostitutas (consideradas feiticeiras). Tendo esses quesitos relacionados à arte, a sua estética mostra fatos para baixo, tristes, sofridos, obscuros etc. e eram originais, pois ainda não existia a indústria cultural.

No contexto do Renascimento, volta o foco no homem (que ocorria na Arte Grega), porém há as definições em classes sociais devido ao comércio e a burguesia ganha status.

A Arte no Renascimento critica a fé do período anterior, é humanista, busca ao racional, volta ao naturalismo, porém recorre às cenas comuns. Nesse período, a arte tinha como estética as cores equilibradas e perspectivas em suas obras.

Durante o Renascimento, ocorre a queda da fé, a religiosidade e o homem se torna o centro de tudo (antropocentrismo). Nesse período da arte pode ser retratado com as obras de Da Vinci e Michelangelo. As pessoas eram cristãs, mas não obedeciam mais às condutas da igreja, tanto é verdade que as suas obras e pinturas, eram detalhistas, mas não retratavam mais os santos e padres etc.

Nome: Joyce C. L. Gomes – RGM: 61096 – 4° período A – Arte e Estética – Prof. Mário Sérgio de Moraes - Comunicação Social - Publicidade e Propaganda

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